29/12/2008

Revelação

Uma música absolutamente fantástica (em letra e melodia) por uma voz fenomenal... Uma verdadeira revelação: Mia Rose.
Não preciso dizer muito mais. Escutem com os ouvidos...ouçam com o coração. Digam de vossa justiça...


Well when you go
Don't ever think I'll make you try to stay
and maybe when you get back
I'll be off to find another way
When and after all this time that you still own
You're still the good-for-nothing I don't know
So take your gloves and get out
Better get out
While you can
When you go
Would you even turn to say hey
"I don't love you
Like I did
Yesterday"?
Sometimes I cry so hard from bleeding
So sick and tired of all the needless beating
But baby when they knock you
Down and out
It's where you oughta stay
And after all the blood that you still own
Another dollar's just another blow
So fix your eyes and get up
Better get up
While you can
When you go
Would you even turn to say hey
"I don't love you
Like I did
Yesterday"?
When you go
Would you have the guts to say
"I don't love you
Like I loved you
Yesterday"?
I don't love you
Like I loved you
Yesterday

22/12/2008

"White Christmas"

É verdade... E já estamos de novo no Natal... Há alturas em que, num acesso de loucura (será?), penso que o tempo corre mesmo...
Este ano ainda não tinha sido abalada pelos sininhos e as musiquinhas típicas desta quadra. Aliás, já tive momentos em que essas ditas musiquinhas quase me levaram ao desespero, verdade seja dita! Mas eis que me rendi um pouco ao espírito natalício e decidi deixar-vos, caros leitores, uma versão de "White Christmas" que considero fenomenal... O glamour do Pai Natal combinado com as acordes sensuais desta versão "jazzy" resultam, a meu ver, em algo tão fantástico quanto cómico.
Quem achava que o Pai Natal não conseguia ser sexy, desengane-se...eh eh eh! Ou melhor: oh oh oh!!!

FELIZ NATAL a todos!!!!! :)


11/12/2008

WTF!?!?

Bem, eu nem devia colocar este post mas o facto é que não resisti...mesmo!
Normalmente costumo defender imenso a raça animal... Chego mesmo a afirmar que quanto mais conheço certos seres humanos, mais gosto de animais. E isso continua a ser uma verdade incontestável para mim...
Sempre achei que, em geral, os animais são inteligentes. Há quem defenda que apenas são institivos mas têm surgido certas ocorrências capazes de, segundo o meu ponto de vista, provar que não só de instinto os animais são feitos.
No entanto, há tempos encontrei um vídeo que vem contrariar a minha teoria... Senão, vejamos...


10/12/2008

Avé Saramago

Eu não diria melhor...

  • "Há situações na vida em que já tanto nos dá perder por dez como perder por cem, o que queremos é conhecer rapidamente a última soma do desastre, para depois, se tal for possível não voltarmos a pensar mais no assunto."

  • "O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas."

  • "Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia."

  • "Dirão, em som, as coisas que, calados,no silêncio dos olhos confessamos?"


05/12/2008

...


Era apenas mais uma manhã fria e nublada de Dezembro. Ainda não chovia mas o dia amanhecera cinzento e misterioso na sua neblina.
Para não variar, desta vez também não queria deixar os macios e aconchegantes lençóis que a embalaram noite dentro. E que noite... Os sonhos tornavam-se já constantes, sempre (ou quase) sobre o mesmo assunto que parecia atormentá-la. Curiosamente, havia alturas em que estes tinham a capacidade inesperada de a apaziguar na sua dor. Há coisas realmente indeléveis...
Definitivamente, o quarto parecia o sítio ideal para permanecer... imóvel, pensativa, nostálgica . O mundo parecia bem mais fácil de enfrentar visto daquele prisma e as paredes do seu quarto, de um doce tom lilás deslavado, nunca por jamais deixaram de ser óptimas confidentes. O verdadeiro "túmulo dos segredos" era aquele, embora de quando em quando ela abrisse a sua caixa de segredos a outros.
Sabia que tinha verdadeiros amigos na sua vida, almas que a acompanhavam e guiavam, muitas vezes sem perguntarem o porquê e a necessidade das suas acções... Muitas vezes sem entenderem ou perceberem a sua importância. Estavam lá, partilhando alegrias e dores... muitas. Só de pensar neles esboçava um sorriso e os olhos brilhavam. Afinal, o seu rosto já não estava tão mortiço e apagado. E de repente, algo se iluminou dentro de si.
Ela sabia que era bem mais que aquilo que frequentemente dizia ser. Conhecia de cor as suas forças e energias. E sabia também que as podia usar quando e como bem entendesse. Em alturas como esta, as fraquezas não podiam apoderar-se de si e a momentânea cobardia do seu negativismo pesava bastante em dias sombrios e plúmbeos como este. O peso era enorme, o esforço de se libertar dele ainda maior. Bem maior, de facto...
Num acesso de impetuosidade acumulada abriu os lençóis malva silvestre do seu aconchego, como se de um livro há muito fechado se tratasse. Decidira naquele mesmo instante que iria combater o cinzento do céu com o seu melhor sorriso! O mundo lá fora precisava de receber assim uma dádiva e o seu mundo interior tinha de ser abalado urgentemente para perceber que não há limites para a felicidade. Uma vez que sorrisse ao mundo, o mundo sorrir-lhe-ia de volta!
(parte 1)